Algumas fotografias desta atividade:

  Inserida no Plano Anual de Atividades do Agrupamento, teve lugar uma atividade que decorreu das atividades curriculares da disciplina de História e Geografia de Portugal (2º ciclo) e que materializou o objetivo do aprender de forma ativa proporcionando o encontro com a História Nacional e Local integrando o património nos roteiros da aprendizagem.

     Pretendeu-se que os alunos desenvolvessem capacidades transversais (conhecimento histórico e geográfico, organização do tempo e espaço, compreensão dos contextos, comunicação e transmissão do saber) a partir do conhecimento do património local e nacional, com vista à sua preservação, indo ao encontro das marcas do passado, através de aulas de campo e construindo, em colaboração com o encarregado de educação, réplicas de monumentos estudados (castelos, pelourinhos e embarcações), a três dimensões, reutilizando materiais, recriando o ambiente envolvente.

      A exposição dos trabalhos finais foi franqueada a todos no dia 19 de abril, do ano da graça de dois mil e dezassete, cousa usada para homenagear o patrono da escola historiador e mestre. No habitual espaço de convívio dos alunos foi construído um pano de muralha imitando “pedra cinzelada pincelada de musgo” para envolver todos trabalhos realizados. No chão, dentro da linha de fronteira convencional do país, castelos e pelourinhos pontuam em suportes que recriam o relevo acidentado. Junto à costa está fundeada toda a frota sobre um imenso azul. O dia da votação dos melhores trabalhos chegou quando por toda a parte se recordam os valores que abril nos trouxe. Os alunos do 2º ciclo foram chamados a expressar a sua opinião livremente, a exercer o seu direito de voto “elegendo” de forma democrática a construção (pelourinho ou castelo) e a embarcação preferida.

            Consideramos que os objetivos foram atingidos. É notório e evidente mais uma vez que atividades desta natureza geram nos alunos o gosto pela disciplina de História, aprendem paulatinamente a valorizar e preservar o património em sentido lato e restrito e são estratégias eficazes de construção da nossa identidade nacional e sentido de pertença a um povo com memória.

Professoras de História e Geografia de Portugal
Ana Maria /Lúcia Ribeiro