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Numa madrugada de 1934, um maço de cartas é lançado de um comboio em andamento por um homem que deixou uma história de amor interrompida e leva uma estilha cravada no coração. Na carruagem, além de Joaquim, viajam os revoltosos do golpe da Marinha Grande, feitos prisioneiros pela Polícia de Salazar, que cumprem a primeira etapa de uma viagem com destino a Cabo Verde, onde inaugurarão o campo de concentração do Tarrafal. Dessas cartas e da mulher a quem se dirigiam ouvirá falar muitos anos mais tarde Eugénia, a jornalista...
Nos seus momentos de maior sofrimento, no campo de concentração, o jovem psicoterapeuta Viktor E. Frankl entregava-se à memória da sua mulher - que estava grávida e, tal como ele, condenada a Auschwitz. Conversava com ela, evocava a sua imagem, e assim se mantinha vivo. Quando finalmente foi libertado, no fim da guerra, a mulher estava morta, tal como os pais e o irmão.
Durante um passeio pelo campo, após trinta anos de serviço em Darlington Hall, Stevens, o mordomo perfeito, reflecte sobre o passado, num esforço de se convencer de que serviu a Humanidade servindo um «grande homem», Lord Darlington. Mas as recordações suscitam-lhe dúvidas quanto à verdadeira «grandeza» de Lord Darlington e dúvidas ainda mais graves quanto à natureza e ao sentido da sua própria vida... "Os Despojos do Dia" é um estudo psicológico magistral e um retrato de uma ordem social e de um mundo em extinção, insular,...
Como se nascia e se vivia em Portugal, na Idade Média? Que preocupações havia na educação dos filhos? Como era o poder do rei e a sua relação com os grupos sociais privilegiados? Como se sentia a religião nesta época? Como era a saúde e a doença e como se tratavam os vários males? Como conviviam os grupos minoritários, fossem eles religiosos, como os judeus e mouros, fossem sociais, como as mulheres mundairas? O que se festejava e como? Como se vivia e se morria? Estas são algumas das perguntas a que a historiadora Ana Rodrigues Oliveira responde ao longo de um livro fundamental para perceber o quotidiano em Portugal entre os séculos XI e XV. Partindo de exemplos concretos e num texto acessível e simples, oferece-nos uma visão abrangente desta época, desde a saúde, à política, passando pela religião, o casamento, a vida doméstica ou a prostituição. Porque a História não é contada apenas recordando os grandes feitos, mas também através da vivência e dos comportamentos de um povo ao longo dos tempos.
"O Sonho do Celta" baseia-se na vida do irlandês Roger Casement, cônsul britânico no Congo belga, em inícios do século XX, que durante duas décadas denunciou as atrocidades do regime de Leopoldo II. Este homem, amigo de Joseph Conrad (e que o guiou numa viagem pelo Rio Congo, revelando-lhe uma realidade mais tarde retratada no romance "Coração das Trevas"), teve uma vida extraordinária, plena de aventura. Acérrimo defensor dos direitos humanos ‹ como também o comprovam os relatórios que redigiu durante a estadia na Amazónia...
"Em que consistiria o amor para o homem da Idade Média? Que significado teria o casamento? Envolveriam os casamentos medievais algum sentimento? Estas são algumas das perguntas a que a historiadora Ana Rodrigues Oliveira responde ao longo de um livro fundamental para fazermos o retrato do amor no Portugal medieval. A palavra «amor» era plural: abrangia o afeto, a amizade, o desejo, a paixão, o erotismo e a sexualidade (hétero e homo).
Mas, na época medieval, o amor estava enquadrado na legislação civil e canónica: por um lado, a lei prescrevia quem se devia «amar» (e como) e, por outro, interditava práticas, pessoas, sentimentos e formas de amar. No entanto, não terá havido na História uma época tão fértil em adultérios e paixões extramatrimoniais quanto a Idade Média. Ao longo deste livro, encontramos muitos amores proibidos e muitas ligações «perigosas», o que demonstra que a afetividade e a sexualidade não se conformaram com as austeras disciplinas impostas pela Igreja e pelo poder régio.
A realidade do amor medieval (e da sexualidade) revela-se menos austera, menos reprimida e menos uniforme do que pensávamos."
Isabel Stilwell, autora best-seller de romances históricos, traz-nos Inês de Castro, protagonista da maior história de amor de Portugal. Imortalizada nos espantosos túmulos de Alcobaça, contada em livros, quadros e lendas. Entre Portugal e Castela, entre intrigas, traições e casamentos reais, Isabel Stilwell traça, ao som do alaúde, o seu retrato de Inês de Castro, uma ágil espia que moveu as peças no tabuleiro do poder, amante apaixonada que enfeitiçava com os seus olhos verdes e, por fim, rainha de Portugal.
Uma história que ficou para sempre gravada em pedra.
"VEM AÍ…O CÂNONE Um livro ambicioso, feito de escolhas mais ou menos excêntricas, com ensaios críticos sobre dezenas de escritores, que propõe um cânone para a literatura portuguesa sem nunca esquecer a grande questão: afinal, o que é o cânone?
«Todas as escolhas são, até certo ponto, excêntricas, e um cânone é sempre uma escolha. O cânone da literatura portuguesa que apresentamos aqui não é mais excêntrico do que outros, e as escolhas e as ausências mais notórias terão a vantagem de chamar a atenção para os hábitos adquiridos de quem lamentará as ausências. […]
Como este livro não é um repositório exaustivo, não vale a pena procurar nele o cânone da literatura portuguesa. Não é boa ideia lê-lo como um guia neutro para a história da literatura portuguesa, ou como uma comemoração política das suas maravilhas. Este não é um livro sobre o esplendor de Portugal, é um livro de crítica literária.»
Para o homem primitivo, o mito era a forma de explicar o mundo onde vivia. Essas histórias, comuns a todas as civilizações, atualizaram-se ao longo dos tempos. Hoje, ao vermos A Guerra das Estrelas, estamos a convocar mitologias antigas, que vão da Odisseia à demanda do Rei Artur. Poucas pessoas no mundo exploraram tão bem esse tesouro de conhecimentos mitológicos como o professor universitário Joseph Campbell. Para ele, ontem como hoje, os mitos conferem um sentido às nossas vidas. Mesmo que sejamos agora técnica e cientificamente evoluídos, a morte atormenta-nos e ansiamos pela imortalidade. As mitologias continuam a responder a muitos dos nossos anseios, enquadram a nossa cultura, criam elos, reforçam o sentimento de pertença à tribo. Conhecer essas histórias ajuda-nos a compreender o que fomos e somos, quer falemos da mitificada morte de John Kennedy, de Jesus ou de John Lennon. Obra de referência mundial, reflexo da extraordinária erudição de Joseph Campbell, O Poder dos Mitos proporciona-nos uma viagem pelo tempo e espaço. Passamos pelo Olimpo, reencontramos tradições enraizadas no Budismo, Hinduísmo e Cristianismo, assistimos a um diálogo onde cabe desde a virgindade de Maria aos laços sagrados do casamento. E encontramos a contagiante paixão do autor pelas mitologias, a que chamava o cântico dos deuses.
A maior história de espionagem da guerra fria.O coronel Oleg Antonyevich Gordievsky do KGB estava no auge da sua carreira. Um prodígio dos serviços secretos soviéticos, tinha subido diligentemente nas fileiras, tendo servido na Escandinávia, em Moscovo e na Grã-Bretanha sem qualquer mancha na sua folha de serviços. Agora, com 46 anos, fora promovido a chefe do KGB na estação de Londres, um bom posto, e fora convidado a regressar ao quartel-general para ser formalmente consagrado pelo chefe do KGB.«Chegado a Moscovo, Gordievsky avançou confiante pelo meio da multidão no aeroporto. No seu íntimo, contudo, borbulhava um terror surdo. Porque Oleg Gordievsky, veterano do KGB, fiel servidor secreto da União Soviética, era um espião britânico.»«É não ficção, mas lê-se como se fosse o melhor dos thrillers.» San Francisco Chronicle
O cadáver de um etólogo aparece num tanque do Oceanário. Pistas comprometedoras são descobertas na posse da sua colaboradora Maria Flor.
A Judiciária decide prendê-la. Só uma pessoa a pode ajudar: Tomás Noronha. Para ilibar a mulher, Tomás terá de encontrar o verdadeiro autor do crime. Isso implica compreender o trabalho secreto da vítima.
E decifrar uma misteriosa pintura esotérica de Hieronymus Bosch. No fim do caminho está um dos mais maravilhosos segredos da natureza. A inteligência, a emoção e a consciência animal.
Quem é o verdadeiro assassino?Porque foi morta a vítima? Qual a relação entre o homicídio e a pintura mística de Bosch?
E, sobretudo, que ligação existe entre o crime e o genocídio que os seres humanos lançaram contra a vida no nosso planeta? Quem são as verdadeiras bestas? Nós ou os animais?
Com O Jardim dos Animais com Alma, o escritor favorito dos portugueses está de volta com uma aventura que coloca o Homem diante da natureza e nos mostra quão bestas são os humanos e quão humanas são as «bestas».
Baseando-se na pesquisa científica mais avançada, José Rodrigues dos Santos revela-nos as grandes descobertas recentes sobre os animais e confronta-nos com a sua verdadeira natureza."
Pablo tem 93 anos, viveu a Guerra Civil Espanhola, viveu os campos de refugiados da guerra em França, viveu quatro anos no campo de extermínio nazi de Mauthausen.
E depois viveu 75 anos tão feliz quanto possível, entre os campos de Landes, em França, e os da Andaluzia espanhola.
Inez tem 37 anos, é médica e vive um casamento e uma carreira de sucesso com Martín, em Madrid, até ao dia em que conhece Paolo, um médico italiano que está mergulhado no olho do furacão do combate a uma doença provocada por um vírus novo e devastador, chegado da China: o SARS-CoV-2.
Essa nova doença, transformada numa pandemia sem fim, vai mudar a vida de todos eles, aproximando-os ou afastando-os, e a cada um convocando para enfrentar dilemas éticos a que se julgavam imunes.Último Olhar marca o aguardado regresso de Miguel Sousa Tavares ao romance.
Uma história sem tréguas nem contemplações, onde o passado cruza o presente e o presente interroga o futuro que queremos ter. Da primeira à última página, até decifrarmos o que se esconde atrás do título.
De Lisboa a Pádua, o escritor-viajante Gonçalo Cadilhe faz uma viagem com muitas paragens e revelações históricas sobre a vida de Santo António, seguindo os passos do santo em plena época medieval.
Santo António nasce por volta de 1190; Portugal acabava de ser fundado e, na época, a cidade de Lisboa corria o risco permanente de voltar a cair as mãos dos mouros. Santo António não nasceu António, mas Fernando. Foi batizado de Fernando Bulhão, da família dos Bulhões, e mais tarde assumirá então o nome de Santo António. Ficou conhecido no entanto como Santo António de Pádua, porque os santos ficavam conhecidos com o nome do lugar onde faleciam. No caso de Santo António, ele falece em Pádua, é aí que começa o seu caminho celestial.
«Os Brocas, querido sobrinho, giraram por aí à toa, e o menino está completamente a par destas verdades, mataram e roubaram como é da condição da humanidade, amaram talvez com força superior à da maioria, e praticaram em suma aqueles crimes que transformam as pessoas em muito mais, posto que de quando em quando em muito menos, do que aquilo que se julgaria estar-lhes determinado.»
«O "Manual de Pintura e Caligrafia" é uma obra ímpar no género da literatura autobiográfica entre nós e oferece-nos, no seu conjunto, um semental de ideias e uma carta de rumos da ficção de José Saramago até à data.
Nele se fundem as escritas de uma complexa e rica tradição literária e a experiência de um tempo vivido nos logros do quotidiano e das vicissitudes da história, que será a substância da própria arte.»
Luís de Sousa Rebelo
Ricardo Araújo Pereira, Herman José, Nuno Markl, Bruno Nogueira, João Quadros, Salvador Martinha, Nilton e muitos outros humoristas (incluindo os mais destacados da novíssima geração) levam-nos, neste livro, até ao fascinante centro do mundo da comédia portuguesa, revelando os seus mecanismos, fronteiras e polémicas.
Repleto de histórias pessoais sobre o percurso, as técnicas e o pensamento dos principais comediantes portugueses, este livro desvenda as ferramentas fundamentais para a escrita humorística e aborda com absoluta frontalidade as problemáticas mais importantes para a criação de uma piada.
Através de conversas com os comediantes, Nelson Nunes, jornalista e escritor, dá-nos a conhecer as suas carreiras - os passos em falso, os momentos de sorte, os grandes êxitos, as rivalidades, o que os une e os afasta - e revela tudo o que pensam sobre a arte de fazer rir os outros e as dúvidas que o humor pode suscitar:
Como se pode e deve fazer uma piada?
Quais são as técnicas mais importantes?
Porque existem tão poucas mulheres humoristas?
As piadas só funcionam se tiverem um alvo?
Há limites para o humor?
O que é o humor negro?
Roubo de piadas: facto ou ficção?
A "fera branca" quase exterminou os povos originários do Brasil. Ao longo de séculos, os brancos mataram aqueles que não podiam escravizar.
A dada altura, em fuga, muitos negros encontraram ao acaso os povos de peles vermelhas e tantas vezes o entendimento e a paz aconteceram.
Valter Hugo Mãe cria para a Literatura actual duas figuras inesquecíveis: Honra e Meio da Noite, rapazes peculiares que, ao abrigo das aldeias gentis dos abaeté, estabelecem uma cumplicidade para certa ideia de defesa.
Honra é fruto da violação de um branco a uma abaeté. Cresce claro, humilhado por uma pele que diz não ser cicatriz daquele golpe porque é ferida. É sempre ferida.
Esta é uma delicadíssima história de resistentes. Exuberante aventura das palavras e da imaginação em busca da hipótese da paz.
«Em "A Jangada de Pedra" (…) o escritor recorre a um estratagema típico. Uma série de acontecimentos sobrenaturais culmina na separação da Península Ibérica que começa a vogar no Atlântico, inicialmente em direção aos Açores. A situação criada por Saramago dá-lhe um sem-número de oportunidades para, no seu estilo muito pessoal, tecer comentários sobre as grandezas e pequenezas da vida, ironizar sobre as autoridades e os políticos e, talvez muito especialmente, com os atores dos jogos de poder na alta política. O engenho de Saramago está ao serviço da sabedoria.»
Um livro exaltante sobre as origens do português. Com rigor e precisão de paleontólogo, Fernando Venâncio começa no primeiro gemido da nossa língua, que remonta há séculos, tão distantes que Portugal ainda nem existia, passando pelos primeiros escritos, até à fala contemporânea que ainda hoje conserva registos, em estado fóssil, dessa movimentação primordial.
A utilidade do inútil é um manifesto que reúne citações e reflexões que Nuccio Ordine foi armazenando ao longo da sua vasta experiência como professor e investigador. Esta obra está estruturada em três partes: uma primeira que aborda a útil inutilidade da literatura, para a qual contribuem as considerações de uma série de personalidades da esfera da cultura que, ao longo da história, se debruçaram sobre este tema; uma segunda parte que analisa a repercussão da lógica do lucro no mundo do ensino, da investigação e das atividades culturais em geral, na perspetiva daquilo a que o autor qualifica criticamente como “universidade-empresa” e “alunos-clientes”; e uma terceira parte que congrega a voz de alguns clássicos para mostrar o papel ilusório da posse e os seus múltiplos efeitos devastadores sobre a dignitas hominis, o amor e a verdade, através da promoção daquilo a que Ordine apelida de “ilusão da riqueza” e “prostituição da sapiência”.
Nuccio Ordine rejeita a ditadura do lucro e do utilitarismo, que invadiu o nosso quotidiano, e propõe uma profunda reflexão sobre a importância daqueles conhecimentos que, aparentemente, não produzem benefícios materiais numa sociedade global em que só é considerado útil aquilo que é passível de ser transformado em rendimento monetário ou num outro tipo de compensação material e quantificável. Face à crise do sistema, este livro convida os leitores a pensar que – agora, e mais do que nunca – são necessários esses saberes que alimentam o espírito, que reivindicam o bem comum, o respeito pelo próximo, a solidariedade e a paz.
Um romance, uma biografia, uma leitura de Portugal e das várias gerações portuguesas entre 1931 e 2021. Tudo olhado a partir de uma geografia e de uma família.
Com este novo romance de José Luís Peixoto acompanhamos, entre 1931 e 2021, a biografia de um homem famoso que o leitor há de identificar em paralelo com história do país durante esses anos.
No Alentejo da raia, o contrabando é a resistência perante a pobreza, tal como é a metáfora das múltiplas e imprecisas fronteiras que rodeiam a existência e a literatura.
Através dessa entrada, chega-se muito longe, sem nunca esquecer as origens. Num percurso de várias gerações, tocado pela Guerra Civil de Espanha, pelo 25 de abril, por figuras como Marcelo Caetano ou Mário Soares e Felipe González.
Este é também um romance sobre a idade, sobre a vida contra a morte, sobre o amor profundo e ancestral de uma família reunida, em torno do patriarca, no seu almoço de domingo.
Nascida na Alemanha, em 1906, Hannah Arendt viveu os tempos sombrios das duas guerras mundiais. Aluna de Heidegger e Jaspers, formou-se em Heidelberg, mas teve de deixar o seu país após a chegada dos nazis ao poder, tendo-se fixado nos EUA, onde viria a falecer em 1975. Foi entretanto reconhecida como uma das figuras mais importantes do pensamento político contemporâneo e da filosofia do século XX.
Os textos aqui reunidos são análises biográficas de homens e mulheres tão diferentes como Lessing, Hermann Broch, João XXIII, Rosa Luxemburgo, Brecht, Karen Blixen e Walter Benjamin. No seu conjunto, são uma reflexão apaixonante sobre o comportamento e o papel desses homens e mulheres a quem foi dado viver em tempos sombrios.
Viver com um adolescente é um dos maiores desafios para qualquer pai. É estimulante mas também pode ser assustador! Este é o guia ideal para si e para os seus filhos.E se lhe disser que o seu filho adolescente precisa mesmo de discordar, desafiar e arriscar? A instabilidade emocional, a mudança e o distanciamento são inevitáveis entre pais e filhos; é tempo de alterar regras, renegociar e flexibilizar, com boas doses de paciência por parte dos pais.
"PRÉMIO GOODREADS PARA MELHOR LIVRO DE FICÇÃO e Finalista dos British Book Awards para Melhor Livro de Ficção Autor bestseller New York Times, Sunday Times e Amazon - Se pudesses escolher a melhor vida para viver, o que farias?
No limiar entre a vida e a morte, depois de uma vida cheia de desgostos e carregada de remorsos, Nora Seed dá por si numa biblioteca onde o relógio marca sempre a meia-noite e as estantes estão repletas de livros que se estendem até perder de vista. Cada um desses livros oferece-lhe a hipótese de experimentar uma outra vida, de fazer novas escolhas, de corrigir erros, de perceber o que teria acontecido se tivesse escolhido um caminho diferente. As possibilidades são infinitas e vários horizontes se abrem à sua frente. Mas será que algum desses caminhos lhe proporciona uma vida mais perfeita do que aquela que conheceu?
Na altura da escolha final, Nora terá de olhar para dentro de si mesma e decidir o que de facto lhe preenche a vida e o que faz com que valha a pena vivê-la. A Biblioteca da Meia-Noite transformou-se num bestseller a nível internacional, com um milhão de livros vendidos em todo o mundo.
«Uma fábula belíssima, um Do Céu Caiu Uma Estrela dos tempos modernos. Incrivelmente intemporal, numa altura em que estamos todos encurralados num mundo que desejaríamos que fosse diferente.» - Jodi Picoult"
Mal o pai de Tiger Woods percebeu que o filho tinha um talento fora de série, fez de tudo para o tornar num profissional. Com o tenista Roger Federer foi diferente. A mãe era instrutora mas nunca deu aulas ao filho. Deixou-o à vontade para praticar desde basquetebol a futebol, andebol, squash e badmington. E apoiou-o quando ele decidiu jogar ténis.Um encontro entre Tiger e Federer dá início a este livro fascinante, que põe frente a frente duas filosofias distintas. E que deita por terra o mito de que a especialização é condição necessária ao sucesso. David Epstein estudou o percurso dos mais bem-sucedidos atletas, artistas, músicos, inventores e cientistas e chegou à conclusão de que há mais generalistas no topo das suas profissões do que especialistas, sobretudo em áreas de grande complexidade e imprevisibilidade. Os generalistas tendem a focar-se na carreira mais tarde, depois de vários desvios, de acumularem experiências e de testarem diferentes interesses. São por norma mais criativos e flexíveis, estão mais bem equipados para executar tarefas vedadas aos computadores. Obra rigorosa e provocadora, Versátil defende ideias como falhar é a melhor maneira de aprender e os que sabem desistir são em geral os que encontram as profissões que mais os preenchem. Prova que mais vale começar tarde e fazer exatamente o que se quer. De Vincent Van Gogh a J.K. Rowling, não faltam exemplos.
No início dos anos 50, o pequeno Manuel António, então com 7 anos, escrevia os primeiros versos. Também costumava sentar-se à mesa com um livro aberto em frente ao prato da sopa e era repreendido por isso.
Assim começou uma relação com as palavras, essas crianças grandes, que, com o tempo, se transformou em intimidade e coincidência. Na verdade, essa relação foi uma história de amor, a história de uma vida de palavras, como se fosse um livro, literatura.
Da autoria de Álvaro Magalhães, talentoso escritor que muito bem conheceu Manuel António Pina, Para Quê Tudo Isto? é a biografia do criador, que, ao longo de trinta anos, ergueu uma das maiores e mais originais obras literárias do seu tempo.
Mas também nos dá a ler a sua personalidade singular e cativante, o que inclui a arte de faltar a obrigações, ou, pelo menos, chegar atrasado, a disponibilidade para a brincadeira e o riso, o humor desconcertante, a genuína bondade, o talento supremo para a conversa, o lado irascível e furioso ou o insaciável desejo de infância, que correspondia a uma necessidade de recuperação do estado puro do mundo.
Sem esquecer as suas facetas mais ignoradas, como as de professor, advogado, guionista, publicitário, ator de teatro, praticante de artes marciais, revolucionário, adepto de futebol ou jogador de póquer.
E, pairando sobre tudo isso, a pergunta que sempre o acompanhava, «uma pergunta numa cabeça,\como uma coroa de espinhos»: «Para quê tudo isto?»
"Finalmente, um cânone provocador e transgressor em que prevalece a alegria de ler livros. Eugénio Lisboa propõe-nos um pequeno cânone da literatura portuguesa: os 50 livros e os 35 autores que todos, sobretudo leitores relutantes, deviam ler.
Vamos Ler! Um Cânone para um Leitor Relutante é um convite sedutor à aventura e ao prazer da leitura."
Se quer superar os objetivos,  coloque a fasquia bem alta.Harry, um vendedor que o autor deste livro conheceu em tempos, faturava cinco vezes mais do que os colegas. Não era o mais inteligente, nem trabalhava mais do que os outros antes pelo contrário, até gozava de mais folgas. Mas era o único que pensava sempre, mas sempre, em grande. A história de Harry marcou para sempre o pensamento do Dr. David J. Schwartz, professor da Universidade Estadual da Georgia. E é com ela que abre este livro, um dos maiores clássicos motivacionais de sempre, que já vendeu mais de seis milhões de exemplares desde que foi publicado, há mais de 50 anos. A ideia central é simples: quem não pensa com ambição, nunca irá longe. Mas quem estabelece para si próprio grandes objetivos, daqueles que parecem impossíveis de alcançar, conseguirá o que pretende. A receita aplica-se a qualquer área da vida, quer seja para vender melhor (este livro é, há décadas, a bíblia dos comerciais), gerir melhor, ganhar mais dinheiro ou o mais mportante conquistar a felicidade e a paz de espírito.A Magia de Pensar em Grande é um manual absolutamente prático, que oferece ferramentas tão concretas como úteis. O programa do Dr. Schwartz pretende que tire o maior proveito possível do seu emprego, relações e vida familiar. E, se acreditar em si próprio, vai conseguir:- Ver-se não como é, mas como pode vir a ser;- Curar-se de vez da desculpativite ; - Pensar e sonhar criativamente; - Transformar as derrotas em vitórias; - Pensar como um líder. E muito, muito mais.
«O amor é uma coisa que há em Coimbra quando os estudantes tocam guitarra e passeiam com umas coisas que há lá e que eu não sei o que são chamadas tricanas mas depois os estudantes acabam os exames e vêm para Lisboa e não pensam mais no amor e casam eu sei estas coisas porque oiço o rádio da vizinha que está sempre a tocar muito alto mas não conheço ninguém que tivesse guitarra em Coimbra e por isso não sei muito bem o que é o amor e a que sabe mas sei outras coisas porque sou de Olhão como diz a minha professora que é a D.Eugénia...»
Durante muitos anos esgotado, "As Redacções da Guidinha" é uma compilação de algumas das melhores crónicas de crítica social escritas por Luís de Sttau Monteiro e publicadas, entre 1969 e 1970, no Diário de Lisboa.
Um conjunto de saborosas crónicas de crítica de costumes, na forma de redacções escritas por uma adolescente - a Guidinha, que liberta das amarras da pontuação, ao sabor do seu espírito ingénuo, mas observador e arguto, nos lança, com apuradíssimo sentido das contradições sociais, para a evidência, umas vezes confrangedora outras vezes risível, da natureza e da condição humanas.
O aclamado autor Alan Gratz oferece-nos um romance cheio de ação que aflora temas oportunos e intemporais: coragem, sobrevivência e a busca por um lar.Três crianças diferentes. Uma missão em comum: FUGIR!JOSEF é um rapaz judeu que vive na Alemanha nazi, na década de 1930. Com a crescente ameaça dos campos de concentração, ele e a sua família embarcam num navio rumo ao outro lado do mundo...ISABEL é uma rapariga cubana em 1994. Com motins e distúrbios a proliferarem no seu país, ela e a sua família partem num bote, esperando encontrar segurança na América...MAHMOUD é um rapaz sírio em 2015. Com a sua pátria dilacerada pela violência e destruição, ele e a sua família encetam uma longa viagem em direção à Europa...Estas três crianças protagonizam angustiantes viagens em busca de refúgio. Vão todas deparar-se com perigos inimagináveis desde afogamentos a bombardeamentos e traições. Mas há sempre a esperança do amanhã. E apesar de Josef, Isabel e Mahmoud estarem separados por continentes e por décadas, factos chocantes acabam por ligar as suas histórias no final.